O corpo exposto.
Em feridas cortado.
O estremecer do seu ser.
A seiva vital.
O ser puro em sua dor,
Em sangue derramado
E em vida transmutado.
E no monte do calvário
Vai sofrer dilacerado
A dor dos desamores
A traição dos infiéis
A angustia da decepção
A tristeza dos fracos
E submisso ao pai, à cruz.
Assume seu destino,
Transmutado em brilho e luz.
Generoso e doce
Na vibração do amor
Eleva-se em perdão.
E de seu coração
Só brota alegria e paz
Transmutou todo o mal em bem.
O mundo brilhou.
O céu resplandeceu.
O amor venceu.
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