Alma de Cristo, SANTIFICAI-ME. Coração de Cristo, VIVIFICAI-ME. Corpo de Cristo, SALVAI-ME. Sangue de Cristo, INEBRIAI-ME, Água do lado de Cristo, LAVAI-ME. Paixão de Cristo, CONFORTAI-ME. Ó Bom Jesus, OUVI-ME. Nas vossas Chagas, ESCONDEI-ME. Não permitais que me separe de Vós. Do mal DEFENDEI-ME. na hora da minha morte CHAMAI-ME. E mandai-me ir para Vós para que vos louve com todos os SANTOS. Por todos os séculos dos séculos. AMÉM.

sábado, 26 de março de 2016

Quaresma - Semana Santa - Páscoa Cristã

O que é Páscoa Cristã:
A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes para o cristianismo, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo, o filho de Deus.

A data é comemorada anualmente no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre no início da primavera (no Hemisfério Norte) e do outono (no Hemisfério Sul). A data é sempre entre os dias 22 de março e 25 de abril.

Durante os 40 dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa - período conhecido como Quaresma - os cristãos se dedicam à penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

A Semana Santa começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para comemorar a sua chegada.

De acordo com o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. As comemorações referentes à Páscoa começam na "Sexta Feira Santa", onde é celebrada a crucificação de Jesus, terminando no "Domingo de Páscoa", que celebra a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos.

Páscoa - começa na Sexta-feira Santa e termina no Domingo de Páscoa.

Semana Santa, segundo a tradição da Igreja Católica Romana, começa com o Domingo de Ramos, quando Jesus entra em Jerusalém e é recebido com folhas de palmeira e termina no Domingos de Páscoa.

Quaresma - A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, anterior ao Domingo de Páscoa. Durante os quarenta dias que precedem a Semana Santa e a Páscoa, os cristãos dedicam-se à reflexão, a conversão espiritual e se recolhem em oração e penitência para lembrar os 40 dias passados por Jesus no deserto e os sofrimentos que ele suportou na cruz.

Durante a Quaresma a Igreja veste seus ministros com vestimentas de cor roxa, que simboliza tristeza e dor. A quarta feira de cinzas é um dia usado para lembrar o fim da própria mortalidade. É costume serem realizadas missas onde os fiéis são marcados na testa com cinzas. Essa marca normalmente permanece na testa até o pôr do sol. Esse simbolismo faz parte da tradição demonstrada na Bíblia, onde vários personagens jogavam cinzas nas suas cabeças como prova de arrependimento.

Por que os católicos não comem carne às sextas-feiras?

Muitos haverão de estranhar a pergunta, pois, aparentemente, caiu em completo desuso a proibição de se comer carne na sexta-feira. No entanto, pela legislação atual da Igreja, essa determinação ainda é válida e, portanto, em pleno vigor.

Abster-se de carne e jejuar na sexta-feira é uma prática plurissecular da Igreja e tem argumentos fortes em seu favor. O primeiro deles é que todos os cristãos precisam levar uma vida de ascese. Esta é uma regra básica da espiritualidade cristã.

Por meio de tal prática é que se pode alcançar com frutos a virtude da temperança, definida pelo Catecismo da Igreja Católica como sendo a "virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados"[01]. Ela assegura o "domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade"[02].

Santo Tomás de Aquino diz que o “jejum foi estabelecido pela Igreja para reprimir as concupiscências da carne, cujo objeto são os prazeres sensíveis da mesa e das relações sexuais"[03]. Importante recordar que, na época de Santo Tomás, a disciplina exigia esta prática não só na sexta-feira, mas também na quarta e, além da carne, englobava os ovos e os laticínios.

Historicamente, fazer da sexta-feira um dia penitencial é algo que afunda suas raízes na época apostólica. A Didaqué, uma espécie de catecismo dos primeiros cristãos, dá conta de que o jejum era feito na quarta e na sexta-feira. A Igreja do Oriente, inclusive, permanece com esse costume.

Os Santos Padres também incentivaram sobremaneira este hábito que acabou se consolidando. No entanto, na Idade Média, o Papa Nicolau I, no século IX, instituiu como lei aquilo que era somente um costume. E, assim, a penitência passou a ser obrigatória para todos os cristãos a partir da idade da razão (sete anos).

Ainda no período medieval, em honra à Nossa Senhora, as pessoas passaram a jejuar também aos sábados. Deste modo, o domingo, grande Dia do Senhor, era precedido por dois dias de penitência, em preparação à Páscoa semanal.

Como a Igreja tem seus altos e baixos, tal costume se arrefeceu com o tempo e, inclusive, os fiéis passaram a se questionar acerca da obrigatoriedade da abstinência na sexta e se a não observância desse preceito se constituía um pecado mortal ou leve. Diante disso, o Papa Inocente III, no século XIII, decretou que realmente é pecado grave. E no século XVII, o Papa Alexandre VII anatematizou quem dissesse que não era pecado grave.

Essa foi a disciplina até 1983, quando houve a promulgação do novo Código de Direito Canônico. No cânon 1251, lemos que é obrigatório fazer “abstinência de carne ou de outro alimento [...] em todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades". Com relação a este cânon, a CNBB afirma que o fiel católico brasileiro pode substituir a abstinência de carne por uma obra de caridade, um ato de piedade ou ainda trocar a carne por um outro alimento[04].

Atualmente, a exigência da lei é para aqueles que já completaram catorze anos de idade e não a partir da idade da razão, como era no início, conforme o cânon 1252 do mesmo Código.

Abster-se de carne e jejuar na sexta feira, além de fazer bem para a vida espiritual do fiel, pode ser uma ocasião de testemunho e de catequese para outros. Recusar publicamente, por amor a Cristo, tal prazer pode ser uma forma de incutir no próximo o desejo de também conhecer o Amado, por quem se faz sacrifícios.

Por fim, é importante recordar que o costume de se abster de carne na sexta-feira sempre esteve ligado à Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto, é mister recuperá-lo a fim de aumentar ainda mais a devoção e a própria configuração Àquele que deu seu Sangue e sua vida por amor a nós, pobres criaturas. E, assim, como não amar de volta? Como não recordar - na sexta-feira - o grande amor que salvou a humanidade?
https://padrepauloricardo.org/
Referências
Catecismo da Igreja Católica, Edição revisada de acordo com o texto oficial em latim, 9ª edição, número 1809
Idem
Santo Tomás de Aquino, Suma Teológica, II, II, q. 147, a. 8
CNBB, Diretório da Liturgia e da organização da Igreja no Brasil, 2010

O que é Eucaristia?

Eucaristia é uma palavra grega que significa “dar graçasou “agradecer”. Esta palavra ganhou um significado novo e profundo quando os cristãos passaram a chamar de “Eucaristia” a Última Ceia celebrada por Jesus. Isto aconteceu porque nesta ceia Jesus “deu graças a Deus” e se entregou total e gratuitamente por amor à humanidade.

Na Ceia Eucarística Jesus transformou o pão e o vinho em seu corpo e seu sangue dizendo: “Isto é o meu corpo… Isto é o meu sangue.” Além disso, ele deu aos apóstolos o poder de perpetuarem este milagre dizendo: “Fazei isto em memória de mim.” Por isso, a Eucaristia tornou-se “sacramento”, isto é, um meio pelo qual Deus se faz real e eficazmente presente entre nós.
O sacramento do Corpo e Sangue de Cristo nos dá a vida em plenitude. Esta vida consiste, primeiramente, em comungarmos o corpo e o sangue de Jesus e tê-lo dentro de nós. Quem experimenta sabe o que é comungar o corpo e o sangue do Senhor. Mas, além disso, esta vida de Deus dentro de nós preenche o anseio mais profundo do nosso coração, dando-nos um novo gosto para a vida: o gosto do amor e da comunhão.

Quem participa da mesa da comunhão torna-se um com Jesus e colaborador no projeto de Deus, defendendo, protegendo e promovendo a vida.

Por isso a Eucaristia é o Sacramento dos Sacramentos, pois coloca Jesus Cristo no centro da vida cristã e motiva o amor solidário entre as pessoas, famílias, comunidades e Igreja. A Eucaristia ensina que o amor ultrapassa o individualismo e a acomodação.

Os judeus celebravam na Páscoa a libertação da escravidão no Egito para a liberdade na Terra Prometida. Jesus dá um novo significado à Páscoa hebraica: Seu corpo entregue e Seu sangue derramado são a libertação do pecado, a passagem da morte para a vida. Este é o fundamento da Nova Aliança que Jesus nos trouxe através da Eucaristia.

A Eucaristia é o Banquete, o alimento, o sacrifício que reconstrói a unidade que Jesus almeja para o Seu povo. Quem vive realmente este sacramento torna-se capaz de doar a vida para que a comunhão plena do Povo de Deus se realize.
https://www.rs21.com.br/site/jesusestanomeiodenos/eucaristia/

quinta-feira, 17 de março de 2016

Terço das Santas Chagas

Terço das Santas Chagas 
- Rezado às 15:00 (3 h) horas da tarde

1ª Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
-- Meu Jesus, perdão e misericórdia
-- Pelos méritos de vossas Santas Chagas
2º Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas Chagas
.......
........
3º Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas chagas
.......
........
4º Mistério
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de vossas Santas Chagas
.......
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5ª Mistério
Contemplemos o rosto de Nosso Senhor Redentor
Eterno Pai eu te ofereço  as Santas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo para curar as de nossas almas
Orador: Meu Jesus, perdão e misericórdia
Resposta: pelos méritos de Vossas Santas Chagas
.......
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Padre Manzotti

sexta-feira, 4 de março de 2016

Requer-se a atitude de amar

Dom Jacinto Bergmann - Bispo de Tubarão 
Certo que as coisas não andam lá muito boas... O noticiário local, nacional ou internacional convida a um relativo desânimo. Pesquisas das mais variadas dão conta de sérias lacunas éticas na população, os laços familiares são marcados pela efemeridade e o entretenimento, amiúde, pela boçalidade. Chame-se a isso de decadência do Ocidente, crise da pós-modernidade ou “noite cultural” - como a chamava o saudoso papa João Paulo II -, o fato é que os tempos estão difíceis.

O que fazer? Deixar-se condenar a uma atitude blasé? Ceder ao consumo ávido do fogo-fátuo, no mais radical “último dia”? Nossa consciência pede saídas a esse falso dilema. Bem sabemos que os personagens da cena trágica não são obras de ficção, dados estatísticos, abstrações jornalísticas e, muito menos, apelos publicitários em tempos de campanha eleitoral. São gente como eu e você - talvez mesmo eu ou você, gente a quem estamos visceralmente ligados. 

Parafraseando Gandhi, o grande reformador da Índia, tu e eu somos uma coisa só: não te posso fazer mal sem que eu me fira.
E essa consciência incomoda, interpela, requer atitude. Quem sabe, uma receita simples, ao alcance de todos, possível para o dia-a-dia!
O grande místico São João da Cruz tinha uma máxima simples, lapidar: “Onde não há amor, coloca amor e encontrarás amor”. Essa sugestão simples, até aparentemente simplória, contém uma carga transformadora enorme. 

O que o amor é capaz de realizar foi e é eloquentemente testemunhado por santos como Albert Schweitzer, Madre Teresa de Calcutá, Martin Luther King, Irmã Dulce, Dom Luciano Mendes... E poderíamos listar páginas e páginas de pessoas que amaram o ser humano sem medir.
É preciso sempre mais acreditar no amor e fazer o amor o ideal de vida. Amor que Cristo trouxe à Terra e deixou como legado, como ensinamento, como mandamento. 

Amor que tem algumas características bem precisas como: amar a todos, amar por primeiro, amar como a si mesmo, “fazer-se um com o outro”, amar reciprocamente e até amar o inimigo. Este amor representa um caminho de contínua atualidade, acessível a qualquer pessoa que, independentemente de sua convicção religiosa, deseja dar espaço ao valor mais profundo e universal do ser humano, o amor.

O chineses costumavam dizer que, se cada um varrer a calçada da própria casa, toda a cidade ficará limpa. Se a esse princípio somarmos a máxima do santo poeta espanhol acima citado, São João da Cruz, quem sabe não desbravaremos no cipoal da nossa história pessoal e coletiva uma trilha de esperança.
Pronúncia desta palavra, apesar de se escrever blasé, ela é pronunciada como "blasê"
Blasé - sinônimo: ato de tornar insensível ou indiferente, uma pessoa cética, apática, ou indiferente, "incapaz de reagir a novos estímulos
Um indivíduo pode revelar uma atitude blasé por tédio, cansaço ou por ser esnobe.